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Vergonha de Procurar Ajuda Psiquiátrica: Por que Isso Ainda Acontece?



Bem estar tratamento depressão

Apesar dos avanços na medicina e na conscientização sobre saúde mental, muitas pessoas ainda hesitam em procurar ajuda psiquiátrica. Medo do julgamento, desconhecimento e preconceitos persistem, criando um ciclo de silêncio e sofrimento que impacta diretamente a qualidade de vida de quem lida com ansiedade, depressão, TDAH, estresse ou problemas de comportamento.


Neste artigo, você vai entender o que está por trás desse estigma, por que ele ainda é tão forte e como é possível superá-lo. A quebra desse tabu é essencial para garantir que mais pessoas busquem cuidado, acolhimento e qualidade de vida.


O Que é o Estigma Psiquiátrico e Como Ele Impacta a Vida das Pessoas


O estigma psiquiátrico pode ser social ou internalizado. No primeiro caso, é o preconceito que vem de fora: frases como “isso é frescura”, “é falta de Deus” ou “louco de hospício” reforçam estereótipos cruéis e sem fundamento. No segundo, a própria pessoa absorve esses rótulos, sentindo culpa ou vergonha por estar sofrendo, mesmo que o sofrimento seja legítimo.


Esse estigma não atinge só quem está em tratamento: familiares, cuidadores e até profissionais da saúde mental também enfrentam barreiras impostas por uma sociedade que ainda associa psiquiatria a fraqueza ou instabilidade.


Por Que Sentimos Vergonha de Procurar um Psiquiatra?


A vergonha de buscar ajuda psiquiátrica nasce de fatores culturais, sociais e históricos. Durante décadas, os transtornos mentais foram invisibilizados, tratados como tabu ou como sinal de perigo. Ainda hoje, muitas pessoas associam a psiquiatria à perda de controle ou à dependência de remédios.


Além disso, há um medo real de ser rotulado. Jovens, por exemplo, evitam falar sobre crises de ansiedade, medo do fracasso ou depressão por receio de parecerem frágeis, especialmente em ambientes competitivos, como o vestibular ou o mercado de trabalho. A vergonha, nesses casos, pode adiar diagnósticos importantes, como TDAH ou transtornos de humor, dificultando a recuperação.


Como o Estigma Prejudica o Tratamento e a Recuperação


O impacto do estigma vai muito além do desconforto social. Muitas pessoas deixam de iniciar ou abandonam o tratamento por vergonha de tomar medicação ou frequentar sessões com um psiquiatra. Isso leva a quadros crônicos, agravamento dos sintomas e até hospitalizações que poderiam ser evitadas.


O autoestigma, quando a pessoa acredita que “não deveria estar se sentindo assim” é um dos fatores que mais comprometem a autoestima e a motivação para buscar ajuda. Em casos mais graves, o isolamento gerado pelo estigma pode aumentar o risco de ideação suicida.


Alguns Diagnósticos Sofrem Mais Preconceito do que Outros?


Sim. Transtornos como esquizofrenia, bipolaridade ou transtornos de personalidade ainda são cercados por mitos e imagens distorcidas, muitas vezes reforçadas pela mídia. Esses diagnósticos são frequentemente associados à imprevisibilidade ou até à periculosidade, o que não corresponde à realidade clínica da maioria dos casos.


Por outro lado, quadros como depressão ou ansiedade já são mais reconhecidos e discutidos, mas ainda sofrem com comentários que minimizam a dor, como “isso passa” ou “você precisa pensar positivo”. Essa banalização também é uma forma de estigma, pois invalida o sofrimento alheio e dificulta a busca por suporte profissional.


Como Romper o Estigma e Promover uma Cultura de Cuidados


A educação é a ferramenta mais poderosa para quebrar o preconceito. Falar sobre saúde mental de forma aberta, clara e acessível ajuda a normalizar a busca por ajuda, assim como fazemos com qualquer outro problema de saúde.


Campanhas públicas, a atuação responsável da mídia, rodas de conversa em escolas e empresas, e o papel ativo de influenciadores digitais contribuem para essa mudança de mentalidade. Pais, professores e profissionais da saúde também têm papel fundamental ao incentivar o diálogo e acolher relatos sem julgamento.


Outro fator essencial é o contato direto: quando conhecemos alguém em tratamento psiquiátrico, percebemos que transtornos mentais não definem quem a pessoa é, e que o cuidado é uma forma de coragem, não de fraqueza.


A Importância da Psiquiatria no Cuidado Integral


Buscar um psiquiatra não significa “estar louco”. Significa estar atento ao que seu corpo e mente estão tentando dizer. A psiquiatria moderna é baseada em evidências, trabalha de forma individualizada e, muitas vezes, em conjunto com psicólogos, neurologistas e outros profissionais.


Muitos pacientes relatam que, após iniciarem o tratamento, sentem-se mais compreendidos, acolhidos e fortalecidos. A própria experiência com a terapia e com os medicamentos ajuda a desconstruir preconceitos e a ver o cuidado como parte da vida, assim como ir ao cardiologista ou ao ortopedista.


Conclusão: Falar Sobre Saúde Mental Também É um Ato de Coragem


O estigma não some da noite para o dia. Mas ele começa a enfraquecer cada vez que alguém escolhe procurar ajuda, se informa sobre o assunto ou acolhe quem está passando por um momento difícil. Ninguém deveria sentir vergonha de cuidar da própria saúde, especialmente da saúde mental.


Se você ou alguém próximo está sofrendo com ansiedade, depressão, TDAH ou estresse prolongado, procure apoio profissional. Não espere a dor se tornar insuportável para agir.


O Dr. Galiano Moura, psiquiatra e psicoterapeuta, atua em São José dos Campos e região, oferecendo tratamentos personalizados para ansiedade, TDAH e depressão.


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Telefone: (12) 98274-6076

 
 
 

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